Você sabia que o modo como de relaciona com a comida tá muito ligado em como você lida com as emoções?
Quando entramos num processo de emagrecimento, a primeira coisa que passa na nossa mente é: tenho que reduzir o consumo de calorias e aumentar a frequência e intensidade da atividade física. Parece fácil né?
Você provavelmente já passou por isso e com certeza já tentou fazer muitas dietas restritivas, onde a perda de peso é rápida, mas que manter esse peso não é, aliás, depois de um curto período de tempo você reganha o dobro de peso que perdeu e aí bate uma frustação e uma incapacidade de emagrecer de forma efetiva e duradoura.
Por que será que isso acontece?
Quando a gente se propõe a entrar num processo de emagrecimento não levamos em consideração que para que o processo seja bem sucedido, temos que cuidar e trabalhar as nossas emoções, porque a forma que lidamos com elas resulta na forma como lidamos com a comida.
Mas antes de entrar nesse tema vamos falar das emoções?
As emoções são respostas do nosso organismo diante de um estímulo externo, são reações corporais específicas que variam em intensidade e tem breve duração. Elas são classificadas em primárias e secundárias. As emoções primárias, que também são conhecidas como emoções básicas são: raiva, medo, tristeza, alegria, nojo, amor e surpresa.
Todos nós, em algum momento da vida já sentimos essas emoções não?
E quando a gente não compreende essas emoções e não lida com elas de forma equilibrada, geralmente direcionamos elas para a comida.
Já prestou atenção que geralmente quando estamos cansados depois de um dia intenso de trabalho queremos nos recompensar com uma comida gostoso e geralmente de fácil preparo?
E quando estamos tristes com algo, às vezes, essa emoção é tão intensa que não queremos sentir e aí vamos para onde? Comer algo gostoso com o intuito de nos sentirmos confortável.
Quantas vezes isso já aconteceu na sua vida?
As nossas emoções não são culpadas pelo excesso de peso, mas sim como lidamos com elas e as gerenciamos.
Mas Vanessa, como melhorar essa relação?
A primeira coisa que precisamos fazer é diferenciar a nossa fome fisiológica da fome emocional.
A fome fisiológica é aquela que seu estômago ronca, você sente dor de cabeça e tremedeira e que qualquer alimento será apetitoso.
A fome emocional é aquela que bate normalmente quando estamos passando por alguma situação que nos deixa desconfortável e que ao comer nos dá a sensação de estarmos melhor ou menos angustiados. Essa fome é seletiva, como, vontade de comer um pedaço de bolo ou uma barra de chocolate.
Perceberam a diferença?
Daqui para a frente comece a prestar atenção na sua fome!
Para diferenciá-las, faça o seguinte exercício:
Pense num alimento que você come, mas não é um dos seus preferidos. Pensou?
Agora reflita: “Eu comeria esse alimento agora?”
Se a resposta for sim, tem grande chance da sua fome ser real, caso contrário, pode ser emocional.
Mas vamos lá! Tudo bem comermos de forma emocional, mesmo porque existem aniversários, festas de famílias, confraternizações, natais. Isso é natural, porém, devemos ficar atento a frequência com que isso acontece, ok!
Bom é isso, espero que eu tenha conseguido te ajudar com o conteúdo desse texto.
Até mais !!!!